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quarta-feira, 17 de maio de 2017


"CORDEIRO DE DEUS"
Por  Siriso Proclama



Não sou sectário de qualquer religião específica, porém, nutro alguma admiração pela palavra cristã.

Sabemos que Jesus foi, e ainda é, um ícone da consciência divina e universal, assim como Buda e outros iluminados.

Na minha opinião, o grande problema com o cristianismo, em especial, o católico-romano, é que difunde-se nas igrejas a imagem de um homem torturado, ensanguentado e moribundo, pregado na cruz.

A alegação dos padres, ministros do catolicismo de Roma, é de que os fiéis precisam lembrar-se constantemente, de que o Cristo, morreu, voluntariamente, dando sua vida na tortura da cruz para a salvação dos homens, inclusive os que na cruz o pregaram...

Ao menos é essa a impressão que fica latente na mente de qualquer um que assista a uma bela missa dominical... imagine, então, na mente dos fiéis ardoroso?! Certamente, esperam por toda a existência um novo Cristo, que os salvará de seus pecados, levando-os à segurança da vida eterna que, o padre promete, todos os dias, na igreja, em nome de Jesus.

Olhar  uma cruz católica, atrás do altar, no fundo da nave da igreja, com o Cristo pregado nela, sempre me deu calafrios e estranheza... 

Afinal, cabe uma pergunta?

Você, internauta e leitor, se acaso tivesse a infelicidade de perder um ente querido, atropelado, no trânsito louco das ruas de sua cidade, você iria até o cadáver fresquinho e registrava com seu celular o corpo do defunto? E, depois disso, mandaria emoldurar a foto pra colocar na estante da sala com a finalidade de lembrar o quanto o morto era uma boa pessoa?

Certamente, não. Ninguém faz isso... exceto a Igreja Católica Apostólica Romana, com Jesus na cruz, bem ali, atrás do altar...

Cabe ainda uma outra pergunta?

Por que os padres católicos não explicam, aos fiéis mais instruídos, o fato, constatado cientificamente, de que Jesus teve o corpo retirado da cruz sem fratura alguma nos ossos?

Se você não entendeu, saiba que os romanos quebravam as pernas de todos os crucificados para que o peso do corpo, sem sustentação, apressasse a morte por sufocamento, finalidade última deste instrumento de tortura, muito popular na civilização dos Césares, a cruz...

Pense nisso.

Pensou?

Então, se você, baseado no que leu até aqui, aceitasse a suposição de que, talvez, Jesus não tenha ressuscitado por ter sido retirado com vida da cruz, à revelia de tudo o que sabemos, através de tradições e traduções... você não concordaria que a ideia de um Cristo sofredor é, na verdade, uma prática da barbárie medieval de sacrifícios oferecidos à um deus qualquer?

Quando penso nessas coisas religiosas, lembro-me sempre do título do filme oscarizado "O Silêncio Dos Inocentes", aquele do serial killer Hannibal Lecter.

No filme, o silêncio do título se refere aos cordeiros (as vítimas de Hannibal) ou aos lobos da humanidade, que sempre alegam nada saber?

Eu creio em Deus, mas, sou teísta.

Creio que Jesus não veio à Terra, e nem virá novamente, como um sacrifício, um cordeiro, empenhando a própria vida na salvação da humanidade... creio que Jesus veio sim, e talvez retorne, como um mestre iluminado, para ensinar aos que quiserem aprender, mas, nunca sofredor, nunca cordeiro.

Ele virá, se vier, adaptado aos dias de hoje, como qualquer um de nós e até com alguns defeitos... acho que não viria como um religioso... talvez venha como um policial ou político, um garçom, artista ou jogador de futebol... para mim ele virá como uma espécie de agente secreto, um X-9 d'O Criador, um mestre cósmico, encarnado em homem comum, com mulher, filho, namorada, amigos e, às vezes, até com um pouquinho de mau-humor...

Se Ele vier, acho vem à passeio, com uma chave de fenda na mão para apertar alguns parafusos.



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