A FRATERNIDADE É UM CONCEITO QUE NÃO SE APLICA ATRAVÉS DE IMPOSIÇÃO POLÍTICA OU RELIGIOSA.
(Ático Demófilo)



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terça-feira, 30 de maio de 2017


24/05/2017

“O silêncio dos nada inocentes

Uma análise do Instituto Teotônio Vilela



O turbilhão que há uma semana atinge o governo do presidente Michel Temer foi um bálsamo para os petistas. De uma hora para outra, eles saíram do foco do noticiário, que até então ocupavam com destaque, e agora estão mais quietos do que nunca. No entanto, mesmo nas novas suspeitas o PT continua sendo, disparado, o principal protagonista.

Para começar, a JBS só existe tal como a conhecemos hoje por conta dos governos petistas. Seu faturamento passou de R$ 4 bilhões em 2006 para R$ 170 bilhões em 2016, ou seja, ao longo das gestões de Lula e Dilma. Emprega hoje 260 mil pessoas, segundo perfil traçado pelo G1. São 220 fábricas em 20 países. Um monstro de tamanho.

O grupo foi cevado à base de muito dinheiro público para se tornar a maior empresa de proteína animal do mundo, mas, principalmente, a principal financiadora de campanhas políticas no Brasil: 44% do que a JBS distribuiu nos últimos tempos foi para o PT, percentual que sobe para 76% quando se considera a coalizão PT-PMDB que governou o país desde 2003, informou O Estado de S. Paulo no domingo.

Aportes bilionários de dinheiro público foram feitos na empresa, a ponto de o BNDES ser dono de 21% de um frigorífico – a operação ainda está sob apuração do TCU. Tudo feito sob a coordenação e com a participação direta do então ministro da Fazenda dos governos petistas. A investigação deflagrada na semana passada indica que a função de Guido Mantega era negociar benefícios públicos com a companhia e garantir dinheiro privado para campanhas do PT.

Não só de dinheiro para campanhas foi feita a ajudinha da JBS aos petistas. Segundo a delação negociada por Joesley Batista com o Ministério Público, o conglomerado também franqueou contas correntes no exterior para Lula e Dilma no montante de US$ 150 milhões. O valor engrossaria a polpuda reserva de pelo menos R$ 82 milhões que o ex-presidente também teria recebido de outros corruptores, segundo O Globo.

O turbilhão atual não foi conveniente apenas para colocar o PT em segundo plano no escândalo ora em marcha. Serviu também para nublar a decisão da força-tarefa da Lava Jato, anunciada anteontem, de denunciar Lula à Justiça Federal pela terceira vez, agora por corrupção e lavagem de dinheiro relacionadas ao sítio dele em Atibaia (SP).

Resta claro que a crise em que estamos mergulhados não atenta somente contra os interesses do próprio país, por colocar em risco a incipiente recuperação que estava em voga. Serve, sobretudo, para permitir que os principais culpados pelo estado de coisas em que o cenário político do Brasil se encontra fiquem bem caladinhos, num silêncio que nada tem inocente.

Fonte: www.psdb.org.br

quarta-feira, 17 de maio de 2017


"CORDEIRO DE DEUS"
Por  Siriso Proclama



Não sou sectário de qualquer religião específica, porém, nutro alguma admiração pela palavra cristã.

Sabemos que Jesus foi, e ainda é, um ícone da consciência divina e universal, assim como Buda e outros iluminados.

Na minha opinião, o grande problema com o cristianismo, em especial, o católico-romano, é que difunde-se nas igrejas a imagem de um homem torturado, ensanguentado e moribundo, pregado na cruz.

A alegação dos padres, ministros do catolicismo de Roma, é de que os fiéis precisam lembrar-se constantemente, de que o Cristo, morreu, voluntariamente, dando sua vida na tortura da cruz para a salvação dos homens, inclusive os que na cruz o pregaram...

Ao menos é essa a impressão que fica latente na mente de qualquer um que assista a uma bela missa dominical... imagine, então, na mente dos fiéis ardoroso?! Certamente, esperam por toda a existência um novo Cristo, que os salvará de seus pecados, levando-os à segurança da vida eterna que, o padre promete, todos os dias, na igreja, em nome de Jesus.

Olhar  uma cruz católica, atrás do altar, no fundo da nave da igreja, com o Cristo pregado nela, sempre me deu calafrios e estranheza... 

Afinal, cabe uma pergunta?

Você, internauta e leitor, se acaso tivesse a infelicidade de perder um ente querido, atropelado, no trânsito louco das ruas de sua cidade, você iria até o cadáver fresquinho e registrava com seu celular o corpo do defunto? E, depois disso, mandaria emoldurar a foto pra colocar na estante da sala com a finalidade de lembrar o quanto o morto era uma boa pessoa?

Certamente, não. Ninguém faz isso... exceto a Igreja Católica Apostólica Romana, com Jesus na cruz, bem ali, atrás do altar...

Cabe ainda uma outra pergunta?

Por que os padres católicos não explicam, aos fiéis mais instruídos, o fato, constatado cientificamente, de que Jesus teve o corpo retirado da cruz sem fratura alguma nos ossos?

Se você não entendeu, saiba que os romanos quebravam as pernas de todos os crucificados para que o peso do corpo, sem sustentação, apressasse a morte por sufocamento, finalidade última deste instrumento de tortura, muito popular na civilização dos Césares, a cruz...

Pense nisso.

Pensou?

Então, se você, baseado no que leu até aqui, aceitasse a suposição de que, talvez, Jesus não tenha ressuscitado por ter sido retirado com vida da cruz, à revelia de tudo o que sabemos, através de tradições e traduções... você não concordaria que a ideia de um Cristo sofredor é, na verdade, uma prática da barbárie medieval de sacrifícios oferecidos à um deus qualquer?

Quando penso nessas coisas religiosas, lembro-me sempre do título do filme oscarizado "O Silêncio Dos Inocentes", aquele do serial killer Hannibal Lecter.

No filme, o silêncio do título se refere aos cordeiros (as vítimas de Hannibal) ou aos lobos da humanidade, que sempre alegam nada saber?

Eu creio em Deus, mas, sou teísta.

Creio que Jesus não veio à Terra, e nem virá novamente, como um sacrifício, um cordeiro, empenhando a própria vida na salvação da humanidade... creio que Jesus veio sim, e talvez retorne, como um mestre iluminado, para ensinar aos que quiserem aprender, mas, nunca sofredor, nunca cordeiro.

Ele virá, se vier, adaptado aos dias de hoje, como qualquer um de nós e até com alguns defeitos... acho que não viria como um religioso... talvez venha como um policial ou político, um garçom, artista ou jogador de futebol... para mim ele virá como uma espécie de agente secreto, um X-9 d'O Criador, um mestre cósmico, encarnado em homem comum, com mulher, filho, namorada, amigos e, às vezes, até com um pouquinho de mau-humor...

Se Ele vier, acho vem à passeio, com uma chave de fenda na mão para apertar alguns parafusos.



terça-feira, 16 de maio de 2017



UMA CURTA RESENHA DE ALIEN-COVENANT
Por Ático Demófilo

"O Ouro do Reno"  é uma ópera do compositor alemão Richard Wagner, a primeira parte das quatro óperas que compõem a tetralogia  de "O Anel do Nibelungo".

A parte 4, "A Entrada Dos Deuses Em Valhala" é o som que permeia início e final de ALIEN- COVENANT,  filme que explica toda a série ALIEN, desde "O 8° PASSAGEIRO", nos anos 80.

Antes do final dos créditos iniciais o filme já devolve o dinheiro da entrada a qualquer espectador inteligente. Você pode até sair do cinema, já, totalmente satisfeito com o dialogo inicial, acima de muitas expectativas... porém, se ficar na sala de exibição, vai assistir um ótimo exercício de suspense, terror e ficção científica.

A costumeira direção impecável de RIDDLEY SCOTT, pai do primeiro ALIEN (O 8° PASSAGEIRO), não desliza um segundo sequer, prendendo a atenção durante duas horas de um filme tecnicamente perfeito.

ALIEN- COVENANT agrada à todas as platéias, mas é obrigatório para os fãs de ficção científica  que, de preferência, tenham uma visão mística da Criação entendendo o sentido de causa e efeito.

O símbolo/logo da astronave USCSS-COVENANT, exibido nos uniformes da tripulação, é, no mínimo, bastante interessante para quem já é "mais um".