A FRATERNIDADE É UM CONCEITO QUE NÃO SE APLICA ATRAVÉS DE IMPOSIÇÃO POLÍTICA OU RELIGIOSA.
(Ático Demófilo)



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terça-feira, 10 de outubro de 2017



O OLHO DE HÓRUS


1- ESCOLA DE MISTÉRIOS



2- OSIRIS, O SENHOR DA REENCARNAÇÃO



3- A ESFINGE, GUARDIÃ DO HORIZONTE



4- A FLOR DA VIDA



5- SAQQUARA, O COMPLEXO DE CRISTAL



6- A MÁQUINA QUANTICA



7- DENDERA, O AMANHECER DA ASTRONOMIA



8- EDFU, O CAMINHO DA COMPREENSÃO



9- KOM OMBO, O PORTAL DA LIBERDADE



10- PHILAE, O PRINCÍPIO FEMININO








PENSE:

Se na Vida
É tudo trocado

ROMA
ou
AMOR

Escolha seu lado...

 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017




O PERDÃO DESEQUILIBRA


Nunca entre numa guerra se não tiver a certeza de vencer e, também, ter a justiça como soldado.

Não devemos perdoar porque o perdão não conserta o erro e nem ensina o que é certo a quem errou.
Só o castigo ensina.
Só sendo castigado o que errou aprende.

Nunca humilhe ninguém, nem ao inimigo, porque isso gera a vingança.

A vingança é um direito adquirido, que se adquire na humilhação.

O justo que se vinga, faz justiça.

A justiça é o equilíbrio do mundo.

Num mundo equilibrado não há guerras.




(Siriso Proclama)

quinta-feira, 5 de outubro de 2017


Por que o Brasil é um país tão desigual?, 

por José Aníbal



Uma série de estudos recém-divulgados jogou luz à questão das desigualdades no Brasil. Sejam quais forem as metodologias e índices utilizados, a constatação é sempre a mesma: somos um país muito atrasado nesse quesito. O grande desafio de oferecer oportunidades e acesso a direitos e serviços públicos de qualidade em um nível mais equânime mostra-se ainda pertinente para a construção de um futuro mais próspero e promissor.
Há diversas formas de se medir a desigualdade no Brasil. A questão, porém, não se restringe a contabilizar quanto ganham os mais ricos, os mais pobres e a grande massa intermediária. Claro que é importante buscar meios de incrementar a renda dos mais pobres e estimular a mobilidade social, mas o que é de fato fundamental é entender as causas, os fatores que levam o país às piores posições de quaisquer comparativos internacionais de desigualdade.
Para começar, há uma distorção do papel do Estado e de suas políticas públicas relacionadas ao “ponto de partida” e à “linha de chegada” da corrida social. O papel prioritário de qualquer governo deve ser prover os mais necessitados de condições básicas para manter a si e a sua família, ofertar saneamento, serviços de saúde e educação de qualidade. A igualdade a ser perseguida é essencialmente no ponto de partida, isto é, reduzir as diferenças entre uma criança rica e outra pobre e permitir que, cada uma, atinja o ápice de suas capacidades.
A experiência internacional mostra que é preciso fazer um investimento massivo e consistente na educação de uma criança logo em seus cinco, seis primeiros anos de vida. Negligenciar esse período de formação educacional é condená-la a ter menos oportunidades de crescimento profissional e, consequentemente, de renda e qualidade de vida. Está aí uma das chaves para entender por que Brasil e Coreia do Sul eram tão similares no fim dos anos 1970, em termos de renda per capita, e hoje um coreano médio ganha três vezes mais que um brasileiro.
Outro fator importante a ser enfrentado são os sistemas que beneficiam poucos em detrimento de muitos. Como já expus em outras oportunidades, as regras de aposentadorias e pensões no Brasil são um estímulo à desigualdade, ainda que o INSS seja visto como um instrumento de redistribuição de renda.
Na prática, ocorre o inverso: uma grande massa de beneficiários, mais de dois terços, recebe o pagamento mínimo, equivalente a um salário mínimo, enquanto poucos privilegiados ainda contam com o benefício máximo do INSS – cerca de 5,5 salários mínimos – e mais outras benesses decorrentes das aposentadorias especiais. É isso que tornou o sistema previdenciário irracional e insustentável. Devemos persistir nessa missão, pois as resistências corporativistas e patrimonialistas seguem resilientes em interditar uma medida importantíssima não só do ponto de vista fiscal, mas também de construção de um país com menos privilégios.
Outro sistema que em nada ajuda a reduzir as desigualdades é o tributário. Arrecada-se mais do consumo do que do patrimônio e da renda, ao contrário do que recomenda a experiência internacional. Assim, as famílias com renda mais limitada comprometem muito mais seu orçamento com tributos do que os mais abastados, que ainda contam com mais instrumentos de isenção tributária. Muito além de uma disputa federativa entre União, estados e municípios, o sistema de impostos brasileiro precisa de uma reforma que o torne mais justo, reduzindo o peso sobre os mais pobres e elevando a participação dos que podem contribuir mais, sem abusos nem proselitismos.
Discutir e estimular a redução das desigualdades no Brasil deve ser a missão primeira de todo agente público. Não é tarefa fácil promover mudanças estruturais efetivas e de efeito duradouro, como foi por exemplo a estabilização da moeda e o fim do ciclo de hiperinflação logrados pelo Plano Real. Um novo choque de reformas precisa ter como objetivo principal, de um lado, acabar com o patrimonialismo que suga recursos do Estado e, de outro, bloquear as iniciativas voluntaristas de curto prazo e baixíssimo poder de transformação. Só assim começaremos a, enfim, deixar de ter a desigualdade como uma marca do Brasil.
Artigo publicado no Blog do Noblat em 4 de outubro de 2017.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017


BNDES: o banco é de todos

por Yeda Crusius

 

O maior de todos os acionistas do BNDES é o Governo Federal. O Governo Federal não tem dono. Portanto, o BNDES também não. Acompanho surpresa a reação dos gestores do Banco que anunciam publicamente que vão acionar o TCU porque não querem devolver 180 bilhões de reais ao Tesouro Nacional, como o governo pretende ao apresentar seu orçamento geral para o Congresso Nacional analisar, e modificar no que achar pertinente. Ora, o banco tem em caixa hoje 200 bilhões de reais, e a cada pouco entram mais recursos advindos dos que tiveram créditos aprovados e vão tendo que devolver em suaves prestações. E o TCU tem que acompanhar tudo sempre – embora não tenha evitado os maus negócios quando eles iam se sucedendo, principalmente no Governo Dilma.

Não sei se a J&S vai devolver os muitos bilhões que tomou de nós, de nossos impostos transferidos na era Lula-Dilma, do Tesouro Nacional para a conta do banco. Com esses bilhões a empresa se transformou na gigantesca empresa que é, e não só de proteína animal. Tem de tudo, de chinelo a alimentos. Fora as propinas. Que coisa. Com seus donos presos, o Conselho de Administração busca substitutos aos irmãos para evitar que o gigante do Lula vá à breca. O BNDES tem 2 assentos nesse conselho, porque detém 21,3% da empresa. Portanto, responde tanto pelos maus negócios feitos no passado quanto pela necessária reestruturação da firma. Que devolvam vendendo o que compraram com nossos impostos. Não sendo como a Petrobrás, que é estatal e vai se reestruturando com competência, sendo seus lucros distribuídos a seus verdadeiros proprietários dos milhões de ações da empresa, que faça dentro das regras do mercado privado.  

O que sabemos é que a Venezuela não vai honrar os bilhões de “empréstimo” que tomou do BNDES para fazer infraestrutura com obras da Odebrecht. Também não sei se vão devolver os empréstimos Angola, Cuba, e outras ditaduras financiadas pelo BNDES, o banco que não tem dono, mas que teve recentemente expropriadores descarados, e “sócios” como os gigantes do Lula – Eike, Odebrecht, J&S. Se esses países não devolverem, então consideram que receberam doações do banco por parte de seus companheiros bolivarianos do Brasil… E teremos que assumir, como terão que assumir os milhares de participantes dos fundos de pensão das estatais depenadas, para poder receber suas aposentadorias cobrindo o furo de 18 bilhões perdidos com as más aplicações dos sindicalistas que os geriram.

Sendo as investigações aprofundadas, com TCU e outros órgãos de fiscalização e controle, quem sabe possamos tirar dos que usurparam o dinheiro público a parte que lhes toca. Ou pelo menos uma parte, fazendo justiça não apenas em anos de cadeia, mas em caixa mesmo.

(*) Yeda Crusius é economista e deputada federal pelo PSDB/RS em seu quarto mandato. Já ocupou os cargos de Ministra do Planejamento e Governadora do RS. (foto: George Gianni)